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sexta-feira, 25 de março de 2016

No Dia Mundial da Água, Eunício alerta para grave crise hídrica no Ceará‏


Ao fazer referência a comemoração do Dia Mundial da Água, festejado nesta terça-feira (22), o líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE) se mostrou preocupado com o baixo índice de chuvas registrado neste início de ano no Ceará.

Ele observou que as previsões realizadas pelos institutos indicam uma estação de chuvas pior do que a do ano passado, e que 153 dos 184 municípios cearenses já estão com a situação de emergência decretada pelo ministério da Integração. “São 83% dos açudes no estado em alerta de reservatórios baixos. Inclusive o maior deles, o Castanhão, que opera com 9,54% da capacidade total”, relatou.

O líder peemedebista alertou que uma das fontes de abastecimento de Fortaleza e Região Metropolitana, o Canal do Trabalhador, seguirá inoperante até voltarem as chuvas em 2017 e o baixo nível de água acumulado no Castanhão é motivo de grande preocupação. “Em agosto ou setembro, ou antes disso, o Castanhão disporá apenas do seu volume morto. Restará o Orós, que hoje dispõe de 40% de sua capacidade”, disse.

As atividades industriais e os grandes empreendimentos do complexo industrial e portuário do pecém, diz Eunício, também estão comprometidos por causa da seca que castiga a região.

De acordo com o senador, até mesmo os 685 criadores de tilápia do açude Castanhão estão sofrendo com a seca. Responsáveis por abastecer o mercado nordestino com sua produção, os produtores presenciaram a morte de metade da população de peixes do açude no ano passado devido à queda do nível da água. “Muitos já se transferiram para outros estados, e é possível que antes de junho seja suspensa a produção de tilápia no Castanhão. Empresários da agropecuária e da agricultura irrigada da região do Baixo Jaguaribe também já planejam transferir suas áreas de produção para outros estados que disponham de água”, lamentou.

Eunício concluiu seu alerta pedindo providência urgente por parte do Governo do Estado do Ceará já que para ele, o resultado de todo esse caos não pode ser creditado apenas a falta de chuvas. “E que não responsabilizem apenas a falta de chuvas, pois este é o triste resultado de uma soma de fatores que vai do acúmulo de más decisões e prioridades equivocadas da gestão anterior à inoperância e falta de planejamento da atual gestão”, pontuou. www.eunicio.com.br

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